quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Incêndio criminoso destruiu quase 3 hectares de mata na Zona Sul de Natal
Fiscais Ambientais e Urbanísticos de Natal anunciam greve
Os fiscais ambientais e urbanísticos da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal estão em greve por tempo indeterminado, desde o dia 09 de dezembro, como parte da mobilização para a definição do plano de cargos e carreira da categoria.
Os cargos de fiscal ambiental e fiscal urbanístico foram criados no ano de 2002 de forma isolada, sem matriz salarial ou regras para a progressão funcional. Em janeiro desse ano a categoria foi absorvida pelo Plano Geral de Cargos da Prefeitura, mas ainda permanecem sem a matriz salarial e sem as regras para a progressão, já que os servidores não se enquadram nas regras existente no plano geral.
Além de permanecerem sem matriz e sem progressão, os fiscais foram enquadrados de forma equivocada, pois são, por força da lei que criou o cargo e o edital do concurso, servidores técnicos, cujas atividades exigem a inscrição nos respectivos conselhos de classe (CREA, CAU e CRBIO), mas a atual administração os classificou como administrativos, o que precisa ser corrigido.
O SINSENAT (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Natal), deve protocolar o edital da greve nessa terça-feira e abrir a contagem legal de 72h para o início da paralisação das atividades.
Esperamos que a administração municipal se sensibilize e promova as adequações necessárias para uma rápida solução para a categoria.
Fonte: AFAUNA
domingo, 13 de novembro de 2011
A proteção ambiental é tangível apenas pelo viés técnico e científico?
Na semana passada, a convite da professora Mary Sorage, ministramos duas palestras para as turmas do curso de Gestão Ambiental da Universidade Potiguar(UnP). Na ocasião fizemos um breve resgate do histórico de construção das Áreas Protegidas no Brasil até alcançar o contexto municipal. Durante a troca de conhecimentos, tanto para mim, que tive a oportunidade de dialogar com outros profissionais que já atuam na gestão ambiental, quanto para os alunos, que puderam compatibilizar aspectos práticos da teoria conservacionista, muito me chamou a atenção a convergência de nossas preocupações.
Alguns alunos, que posteriormente entraram contato conosco via e-mail, repetidamente nos indagaram pela impossibilidade no cumprimento dos preceitos preservacionistas, sempre alegando a falta de interesse político. Mesmo reconhecendo o respaldo técnico-científico promovido pela ciência, a desesperança pela superação dos problemas nos pareceu extremamente preocupante.
Que a ciência e a técnica são basilares para a compreensão da dinâmica da natureza é fato, não se discute. Entretanto, por si só, essas duas áreas do conhecimento não são suficientes para compreender a totalidades dos problemas que hoje vivenciamos, sejam eles ambientais, econômicos, psicológicos ou sociais, numa perspectiva de se buscar soluções práticas.
De que adianta o restrito conhecimento da dinâmica de um dado ecossistema se não há uma reflexão crítica e propositiva para a superação de problemáticas emergentes. Em muitas situações o foco do cidadão está focado ou no aspecto natural ou social, raramente existe o entendimento do ambiente na sua plenitude. Parece óbvio, todavia não está claro para muitos cidadãos a necessidade do entendimento do processo político que envolve a gestão do espaço geográfico, fundamental a superação dos problemas ambientais recentes e passados. A compreensão das relações de poder político, que muitos confundem com politicagem, é indispensável à elaboração e a implantação de ações conservacionistas que contemplem tanto a “natureza” quanto a “sociedade”.
Não basta ser um excelente técnico! O maior especialista num dado ecossistema! De que adianta tanto conhecimento sobre suas composições, potencialidades e fragilidades se tais dados não subsidiam ações práticas, que visem a superação das barreiras ao desenvolvimento sustentável? Acredito que a sociedade já possui muitos autores (e que continuem crescendo). O mundo, logo precisa de mais protagonistas para tantos roteiros de desenvolvimento sustentável. Quem se habilita?
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
O pior combustível do Brasil na capital que tinha o ar mais puro da Américas
RN está fora de iniciativa antipoluente
domingo, 2 de outubro de 2011
Bom exemplo de conservação urbana em Manaus
sábado, 3 de setembro de 2011
Natal: Parque da Cidade poderá ser um dos Parques da Copa de 2014
Apresentar ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) a documentação necessária para validar o Parque da Cidade Dom Nivaldo Monte, no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação e incluí-lo no Projeto “Parques da Copa”, do Governo Federal. Foi com este objetivo que a Prefeitura do Natal participou no último dia 29 de agosto, em Brasília, de uma reunião com representantes do Departamento de Áreas Protegidas do MMA. O resultado deverá sair ainda este mês.
Na documentação apresentada ao ministério constava o decreto que adaptou a nomenclatura do Parque ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação, um memorial descritivo com os limites do parque, publicação com o diagnóstico da fauna e flora do local. Além disso, foi feita uma defesa oral junto à equipe técnica do MMA, sobre o esforço que a Prefeitura de Natal vem realizando para atender todos os requisitos, como por exemplo, ampliar a área do Parque e conseguir os títulos de propriedade, fato que já foi consolidado na assinatura das escrituras semana passada.
O representante do município, geógrafo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (SEMURB) José Petronilo da Silva Júnior, disse que a reunião serviu para finalizar as pendências existentes em relação ao Parque da Cidade, no intuito de incluí-lo no Cadastro Nacional. Segundo ele, apresentar essa documentação é a condição primordial para que o Parque possa concorrer a uma das três vagas destinadas ao Rio Grande do Norte.
“O projeto prevê ações de marketing e divulgação das unidades de conservação das cidades-sede da Copa 2014, durante os jogos. A iniciativa faz parte das medidas propostas pelo Governo Federal para fazer da Copa no Brasil a mais sustentável”, explica o geógrafo. Ele acrescenta que o foco do programa é demonstrar por meio dos Parques o ecossistema das cidades-sedes.
Além disso, o representante da Prefeitura também participou da reunião da Câmara Temática de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014, que ocorreu no dia 30 de agosto, na qual esteve acompanhado da procuradora Marjore Madruga, coordenadora da Câmara Temática Estadual de Meio Ambiente, representante do Governo Estadual.
Na ocasião, que reuniu representantes das cidades-sede para mostrar o andamento das ações e projetos em sustentabilidade existentes nas cidades-sede, foi apresentada a Matriz de Boas Práticas Ambientais, criada pelo grupo de trabalho da câmara local. A matriz é responsável por apontar os pontos positivos e negativos existentes nos projetos para a Copa a serem executados na cidade do Natal, sendo inclusive, muito bem avaliadas pelas demais cidades-sedes da Copa.
Fonte: Prefeitura do Natal
Prefeitura regulariza área do Parque da Cidade em NATAL/RN
Ampliação
A segunda escritura com a regularização dos lotes citados no decreto 8609/2008 foi assinada na a sexta-feria, 26/08. Esse foi o decreto ampliou a área do Parque da Cidade incluindo mais 23 quadras, com 448 lotes, medindo 415.973,36 metros quadrados. Essa segunda escritura, segundo a Semurb, regularizou todos os lotes, que passaram em definitivo ao domínio público.
Com o título de propriedade, a Prefeitura poderá incluir o Parque da Cidade no Cadastro Nacional de Unidades de Conversação do Ministério do Meio Ambiente. Ontem, o diretor do Departamento Conservação e Recuperação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), José Petronilo da Silva Júnior, foi a Brasília apresentar a documentação necessária.
No Diário Oficial do Município da última sexta-feira, 25, a Prefeitura de Natal publicou o decreto 9.481, formalizando a criação do Parque e retirando do artigo 1º do decreto 8.078, de 13 de dezembro de 2006, o texto que estipulava a dimensão do parque em 62,2 hectares. Concluída a regularização fundiária dos 25 lotes, do primeiro decreto, que estão em processo de análise na Procuradoria Geral do Município, o parque terá 132,26 hectares.
Procurador
O Procurador Geral do Município, Bruno Macedo, não soube dizer quanto a Prefeitura gastou para indenizar os proprietários de terras naquela região. “Isso foi um processo que aconteceu ainda na gestão passada. O que sei é que na verdade não foram feitos pagamento em dinheiro, mas sim a compensação de débitos”, diz.
Segundo o Procurador, alguns donos dos últimos lotes que faltam ser regularizados já foram convocados, porém, não há uma data exata para o processo ser encerrado. “Estamos na fase de avaliação dos lotes e alguns proprietários inclusive já pediram indenização”.
O secretario adjunto de Gestão Ambiental da Semurb, Eugênio Bezerra, afirma que até o final deste ano, o Centro de Visitação do Parque estará aberto. Com relação a torre onde deveria funcionar um museu, não há data precista para abertura. “Precisamos comprar um novo elevador que se adeque ao projeto arquitetônico da torre. Isso demanda um certo tempo, mas acredito que devemos inaugurar o espaço no próximo ano”, afirma.
O Parque Natural Municipal da Cidade do Natal é uma unidade de conservação de proteção integral. Seu objetivo é o de preservar o ecossistema característico do campo dunar localizado na Zona de Proteção Ambiental 1 – (ZPA 1) e Sub Zona de Conservação (SZ1-A), ajudando a manter uma das principais áreas de recarga de aqüífero de Natal.
Sobre o Parque
Localizado entre os bairros de Candelária e Cidade Nova, o Parque da Cidade tem uma estrutura que abrange dois estacionamentos (Leste-Oeste), dois pórticos de entrada, cinco trilhas pavimentadas (6,5 km), quatro unidades de descanso, quatro baterias de banheiros, biblioteca, auditório, centro de educação ambiental, memorial da cidade e mirantes.
Fonte: Prefeitura do Natal
sábado, 9 de julho de 2011
Revisão do Plano Diretor de Natal
O Plano Diretor constitui um dos mais importantes instrumentos de ordenamento territorial de uma cidade. Associado a um amplo conjunto de normas, ele constitui a mais objetiva referência para orientação do “crescimento” urbano sem, contudo, prejudicar o desenvolvimento sustentável. Pelo menos é o que almeja os planejadores do território no mundo atual.
Vários são os aspectos que podem ser valorados, ou não, por um Plano Diretor num dado território. Todavia, o que vai caracterizar seu conteúdo são as particularidades que a cidade possui, ou seja: infra-estrutura instalada, sistema viário, saneamento básico (drenagem, esgotamento, coleta de lixo, etc.), transporte público, áreas verdes, atividades econômicas e culturais, dentre outras.
Após a leitura do atual quadro espacial, as avaliações que sugerem um diagnóstico da dinâmica das cidades podem subsidiar mecanismos de controle do uso e ocupação do solo, objetivando tanto a modernização das áreas urbanas para o atendimento do que é hoje necessário, como também resguardar a cidade de encaminhamentos prejudiciais a sadia qualidade de vida de seus habitantes, sem o descarte das áreas naturais preservadas.
Nesse início de processo de revisão do Plano Diretor de Natal, todos têm a responsabilidade com o resultado final. Positiva ou negativamente, os cidadãos têm mais uma chance de protagonizarem o desenho do futuro de Natal. Vamos participar com responsabilidade. A História está sendo escrita. Que legado se almeja para a cidade que ficará mundialmente conhecida em 2014? Se você não imaginar porque, é melhor estar mais atento ao que está acontecendo na cidade. Vamos pensar um pouco!
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Descaso em Pipa
terça-feira, 17 de maio de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Espécimes exóticas em Unidades de Conservação
sábado, 2 de abril de 2011
Novo Código Florestal Brasileiro
sábado, 19 de março de 2011
Congresso de Botânica
A edição deste ano não foge às raízes, ao adotar como tema central Botânica e Desenvolvimento Sustentável, constituindo total relevância à conjuntura em que se apresenta a sociedade brasileira atualmente. Na ocasião serão abordadas todas as áreas da Botânica, com ênfase no desenvolvimento sustentável, o que amplia a participação e interação de diversos grupos de pesquisa interessados no contexto do continente sul-americano.
A Submissão de Resumos encerra no dia 31/03/2011, assim como as taxas iniciais de inscrição, que após esta data sofrerão um pequeno reajuste nos preços. Garanta logo a sua vaga neste evento! Inscreva-se no 62º Congresso Nacional de Botânica e venha conferir tudo o que preparamos pra você.
Fonte: Secretaria do 62º Congresso Nacional de Botânica
Coqueiro do Bar 21
Coqueiro famoso e milenar (BAR 21).... Em outrora foi Cenário de fotos e fotos... Agora, seus restos põem em risco a passagem de pedestres, animais-pedestres e seres em geral. Hoje ele encontra-se com o CAULE SECO E MURALHA DESTRUÍDA, em virtude da "fúria da maré", que destruiu a sua muralha de sustenção, expos as raízes, levando-o a morte! Mas as autoridades da pasta já foram acionadas! Espera-se solução URGENTE!
Atenciosamente,
CLEIDE BATISTA
Empresária / Turismóloga
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Código Florestal pode sofrer mutação
Pergunto-me por que o foco de proteção aos pequenos produtores rurais pelos congressistas não passa pela reforma fundiária? Em algumas situações os "latifundiários" terminam por pressionar os pequenos produtores para que estes ocupem as APPs. Premiar com anistia quem promoveu o desmatamento ilegal é o maior incentivo para o não cumprimento da legislação ambiental no Brasil.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
UFRN abre inscrições para minicurso sobre educação ambiental
De acordo com a coordenadora da Sala Verde, Marjorie Medeiros, a atividade é direcionada a alunos bolsistas e voluntários que pretendem atuar na área socioambiental em 2011. Para se inscrever, os interessados devem enviar email para dmaeduca@infra.ufrn.br com nome completo, matrícula, curso, endereço de email e telefone para contato, além de um breve texto explicando o motivo do interesse em participar do minicurso.
O minicurso abordará os seguintes temas: fundamentos epistemológicos, conceitos e objetivos em Educação Ambiental; histórico da EA (Estocolmo, Tbilisi, ECO92/Rio, Agenda 21/Tratado de Educação Ambiental etc); tópicos de legislação ambiental; exemplos de boas práticas ambientais e atividades práticas de sensibilização em Educação Ambiental.
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3215-3162, ramal 231.
Fonte: AGECOM/UFRN.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
INICIADA A ELEIÇÃO DOS AMBIENTALISTAS AO CONAMA
Trinta entidades concorrem às 11 cadeiras do Conselho, sendo duas representando o segmento por região do País e uma de atuação nacional. Participam do processo eleitoral 552 entidades ambientalistas com inscrição no CNEA homologada até 22 de novembro de 2009.
Os prazos de votação variam de acordo com o tipo de cédula – manual ou eletrônica. Poderão votar até dia 3 de fevereiro as entidades que fizerem pela cédula eleitoral eletrônica por meio do endereço www.mma.gov.br/conama/eleicoes.
Já as entidades que votarem por cédula firmada pelo presidente da Comissão Eleitoral e assinada pelo representante legal da entidade votante, terão até 29 de janeiro para postá-la via correio para entrega na Seção de Protocolo, Arquivo, Reprografia e Documentação do Edifício Sede do Ministério do Meio Ambiente,
localizado no endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 9° andar, CEP 70.680-090, Brasília-DF. O resultado final será divulgado dia 16 de fevereiro.
As entidades eleitas deverão apresentar até 25 de fevereiro de 2011, cópias autenticadas de seus atos constitutivos, ata da última eleição de sua diretoria e a indicação dos nomes de três pessoas, um titular e dois suplentes, que deverão integrar o Plenário do Conama. Os documentos e o prazo também valem para as entidades reeleitas.
As entidades ambientalistas eleitas deverão assumir o compromisso de respeitar a Carta de Princípios das Entidades Ambientalistas representantes do CNEA em Órgãos Colegiados.
Fonte: ASCOM/MMA
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Corredores Ecológicos Urbanos?
A iniciativa de criar, em rítimo crescente, Unidades de Conservação da Natureza, apesar de positiva, por si só não garante a continuidade do processo evolutivo dos ecossistemas. As interações físicas e genética entre animais, plantas e demais elementos constituintes da paisagem (sedimentos, água, calor, frio, etc.) permitem a formação de novos seres, novos ambientes, novas genéticas. Dada a multabilidade vivenciada no planeta, a evolução sugere a preservação do contato entre os ambientes.
Nessa perspectiva, como proposta de preservação das interações ambientais entre ecossitemas diferentes, se apresenta a criação de Corredores Ecológicos, que numa conceituação mais ampla constituem "áreas de união entre remanescentes florestais possibilitando o livre trânsito de animais e a dispersão de sementes das espécies vegetais, permitindo trocas genéticas entre fauna e flora, bem como a conservação da biodiversidade".
Genericamente, quando se fala em Corredores Ecológicos, os principais autores da Conservação Ambiental tratam o tema numa escala macro, abrangendo grandes áreas e envolvendo tradicionalmente os biomas. Nossa proposta que colocamos para o debate é o resgate do princípio que subsidiou a criação deste blog, ou seja vamos utilizar o arcabouço epistemológico da Conservação da Biodiversidade numa escala micro, ou seja, também para as áreas urbanas. Uma cidade que apresenta em seu território uma quantidade significativa de Parques, Áreas de Preservação Permanente (APP's) e demais áreas protegidas está realmente integrada na perspectiva de promover a diversidade biológica? Acredito que sem uma articulação que permita a integração desses espaços, dificilmente o isolamento genético e ambiental será superado. O desafio que se põe para as áreas urbanizadas é a conciliação do natural com o artificial. Entretanto, o foco no reforço na arborização pública, permitindo uma ampliação de corredores viários arborizados, já seria um bom começo nessa experiência micro de corredor ecológico urbano. Comentem...