segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Unidades de Conservação em 2015

Não é nada animador o cenário em 2015 para as unidades de conservação no Brasil, principalmente para as que dependem da intervenção dos poderes públicos. Os cortes e restrições aos investimentos, anunciados pelos governos federal, estadual e municipal, para tentar equilibrar as contas, certamente terão forte impacto na captação de recursos para fundos ambientais.

Menos obras significa um menor número de processos de licenciamento e, por conseguinte, redução de recursos para os fundos ambientais, que muitas vezes são única fonte de financiamento para manutenção de unidades de conservação no Brasil.

O aumento da carga tributária, bem como a diminuição do ritmo da economia, sem sombra de dúvida impactará financeiramente as empresas que historicamente contribuem com políticas ambientais.
Um ganho menor dessas empresas significa redução de aporte de recursos nas ações de promoção da sustentabilidade e patrocínio de áreas protegidas.

Por mais que alguns ambientalistas tenha uma posição combativa com relação a economia é inegável que ela, quando mal das pernas, reflete em maiores perda ambientais, área que muito requer investimento do setor privado.

Foi-se o tempo de achar que a proteção da natureza é papel exclusivo do poder público. Sem a ajuda do setor privado a conta ambiental não fecha.