segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

UFRN abre inscrições para minicurso sobre educação ambiental

A Sala Verde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte promove, nos dias 16, 17 e 18 de fevereiro, minicurso sobre educação ambiental. As inscrições, limitadas a um total de 30 vagas, podem ser feitas no período de 31 de janeiro a 11 de fevereiro.

De acordo com a coordenadora da Sala Verde, Marjorie Medeiros, a atividade é direcionada a alunos bolsistas e voluntários que pretendem atuar na área socioambiental em 2011. Para se inscrever, os interessados devem enviar email para dmaeduca@infra.ufrn.br com nome completo, matrícula, curso, endereço de email e telefone para contato, além de um breve texto explicando o motivo do interesse em participar do minicurso.

O minicurso abordará os seguintes temas: fundamentos epistemológicos, conceitos e objetivos em Educação Ambiental; histórico da EA (Estocolmo, Tbilisi, ECO92/Rio, Agenda 21/Tratado de Educação Ambiental etc); tópicos de legislação ambiental; exemplos de boas práticas ambientais e atividades práticas de sensibilização em Educação Ambiental.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3215-3162, ramal 231.

Fonte: AGECOM/UFRN.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

INICIADA A ELEIÇÃO DOS AMBIENTALISTAS AO CONAMA

Após o registro das candidaturas, está disponível a lista das entidades ambientalistas candidatas às vagas destinadas ao Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (CNEA) no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para o mandato de dois anos (2011/2013). Veja a lista completa.

Trinta entidades concorrem às 11 cadeiras do Conselho, sendo duas representando o segmento por região do País e uma de atuação nacional. Participam do processo eleitoral 552 entidades ambientalistas com inscrição no CNEA homologada até 22 de novembro de 2009.

Os prazos de votação variam de acordo com o tipo de cédula – manual ou eletrônica. Poderão votar até dia 3 de fevereiro as entidades que fizerem pela cédula eleitoral eletrônica por meio do endereço www.mma.gov.br/conama/eleicoes.

Já as entidades que votarem por cédula firmada pelo presidente da Comissão Eleitoral e assinada pelo representante legal da entidade votante, terão até 29 de janeiro para postá-la via correio para entrega na Seção de Protocolo, Arquivo, Reprografia e Documentação do Edifício Sede do Ministério do Meio Ambiente,

localizado no endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 9° andar, CEP 70.680-090, Brasília-DF. O resultado final será divulgado dia 16 de fevereiro.

As entidades eleitas deverão apresentar até 25 de fevereiro de 2011, cópias autenticadas de seus atos constitutivos, ata da última eleição de sua diretoria e a indicação dos nomes de três pessoas, um titular e dois suplentes, que deverão integrar o Plenário do Conama. Os documentos e o prazo também valem para as entidades reeleitas.

As entidades ambientalistas eleitas deverão assumir o compromisso de respeitar a Carta de Princípios das Entidades Ambientalistas representantes do CNEA em Órgãos Colegiados.

Fonte: ASCOM/MMA

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Corredores Ecológicos Urbanos?

Desde o "descobrimento", a invasão de europeus no Brasil promoveu uma profunda transformação na paisagem natural. Aos poucos, as grandes áreas ocupadas pela vegetação diversificada da Mata Atlântica deu lugar a singularidade da cana-de-açucar. No cerrado, com a expansão da atividade pecuária, o frágio ambiente foi gradativamente perdendo biodiversidade. A mineração, nos rincões da Floresta Amazônica, repercutiu na abertura de extensas áreas, posteriormente ocupadas pelas atividades humanas (indústria, comércio e serviços). Como resultado desse processo, se observa no nosso país a formação de verdadeiras ilhas de biodiversidade.
A iniciativa de criar, em rítimo crescente, Unidades de Conservação da Natureza, apesar de positiva, por si só não garante a continuidade do processo evolutivo dos ecossistemas. As interações físicas e genética entre animais, plantas e demais elementos constituintes da paisagem (sedimentos, água, calor, frio, etc.) permitem a formação de novos seres, novos ambientes, novas genéticas. Dada a multabilidade vivenciada no planeta, a evolução sugere a preservação do contato entre os ambientes.
Nessa perspectiva, como proposta de preservação das interações ambientais entre ecossitemas diferentes, se apresenta a criação de Corredores Ecológicos, que numa conceituação mais ampla constituem "áreas de união entre remanescentes florestais possibilitando o livre trânsito de animais e a dispersão de sementes das espécies vegetais, permitindo trocas genéticas entre fauna e flora, bem como a conservação da biodiversidade".
Genericamente, quando se fala em Corredores Ecológicos, os principais autores da Conservação Ambiental tratam o tema numa escala macro, abrangendo grandes áreas e envolvendo tradicionalmente os biomas. Nossa proposta que colocamos para o debate é o resgate do princípio que subsidiou a criação deste blog, ou seja vamos utilizar o arcabouço epistemológico da Conservação da Biodiversidade numa escala micro, ou seja, também para as áreas urbanas. Uma cidade que apresenta em seu território uma quantidade significativa de Parques, Áreas de Preservação Permanente (APP's) e demais áreas protegidas está realmente integrada na perspectiva de promover a diversidade biológica? Acredito que sem uma articulação que permita a integração desses espaços, dificilmente o isolamento genético e ambiental será superado. O desafio que se põe para as áreas urbanizadas é a conciliação do natural com o artificial. Entretanto, o foco no reforço na arborização pública, permitindo uma ampliação de corredores viários arborizados, já seria um bom começo nessa experiência micro de corredor ecológico urbano. Comentem...