segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Seriedade na Gestão Ambiental

Foi-se o tempo em que se delegava a totalidade da gestão ambiental a funcionários perecíveis, ou seja, aquelas pessoas sem vinculo com quaisquer instituição, seja ela privada ou pública. Passado determinado período contratual, toda base de trabalho se perde. No caso das instituições privadas alguns empresários se contentavam com a contratação de consultorias para atender uma mera demanda registrada por pesquisas internas e de opinião, sem necessariamente fomentar uma política interna na empresa, com perspectivas de longevidade nas práticas ambientais. Muitos funcionários pouco ou nunca sabiam sobre quem eram os responsáveis na empresa pela aplicação das normas de sustentabilidade. No serviço público, apesar de não ter mudado muito, sempre se atribuiu as atividades de gestão ambiental totalmente a funcionários comissionados, sendo inexistente um quadro permanente de colaboradores. Nesse segundo caso, o concurso público é inevitável, caso o objetivo de qualquer gestor seja a continuidade das políticas públicas. Seja no público ou privado, a gestão ambiental requer pessoas que se dediquem a avaliação interna dessas instituições, bem como trabalhem na manutenção das demandas advindas do público externo. Para a execução de qualquer proposta sustentável, faz-se necessário o consócio de serem humanos dedicados, capacitados e imbuídos na causa ambiental. Precisamos de cérebros compatíveis com os desafios. Muito me preocupa o “Apagão Intelectual”que vivencia o nosso Brasil.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Cadastro Nacional de Unidades de Conservação

As Unidades de Conservação no Brasil podem ser cadastradas, junto ao Ministério de Meio Ambiente, no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação - CNUC. Desta forma, dentre outros benefícios, as Unidades de Conservação podem pleitear recursos oriundos do Fundo Nacional de Unidades de Conservação para o financiamento de projetos ambientais. Entretanto, uma pergunta fica para os gestores de Unidades de Conservação no Brasil. Quantas Unidades de Conservação conseguiram se cadastrar? Desde 2007 a Prefeitura do Natal tenta finalizar o processo de cadastramento do Parque Natural Municipal. Até então, apesar de atender todas as solicitações do Ministério de Meio Ambiente, ainda não se conseguiu êxito. O que está acontecendo? Isso só acontece com as UC's Potiguares? Por favor, comentem sobre o que ocorre em outros lugares no país!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Degradação na Área de Proteção Ambiental de Genipabu

Ontem, dia 18 de dezembro de 2010, estive na APA de Genipabu com um grupo de trinta pesquisadores do curso de Gestão do Turismo do Instituto Federal de Educação do Pernambuco (IFPE). Fazia um bom tempo que não visitava a área onde se concentra a prestação de serviços de skibunda, passeio de dromedários, artesanato, etc.
Ficamos todos perplexos com a falta de ordenamento dos prestadores de serviços. Os pesquisadores registraram várias fotos enfatizando: a descida de turistas por área proibida pela justiça, aumentando o processo erosivo nas vertentes dunares; falta de manutenção das cercas de delimitação das áreas de uso público e de preservação permanente; ausência de lixeiras nas barracas instaladas na faixa de estirâncio da praia; precária infra-estrutura de visitação turística; dentre outros aspectos.
Os técnicos pernambucanos deixaram hoje o Rio Grande do Norte com um acervo fotográfico lamentável e com dúvidas sobre o futuro do famoso cartão portal potiguar.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Modelo de mobilidade sustentável

O sistema de transporte público do México foi considerado internacionalmente como exemplo ser seguido pelas grandes cidades ao redor do mundo. Foi ele o vencedor do prêmio Roy Family Award para Parcerias Ambientais, concedido pela Universidade de Harvard a cada dois anos em reconhecimento das parcerias publico-privadas que apresentaram abordagens novas e criativas na solução de problemas ambientais. O modelo mexicano de Bus Rapid Transit (BRT) já foi replicado em outros países, como a China. Além de prover melhor qualidade de vida aos seus habitantes, o sistema mexicano reduz consideravelmente a poluição e a emissão de gases de efeito estufa, além de evitar gastos com saúde por problemas relacionados com a qualidade do ar. O sistema BRT do México é patrocinado pela Fundação Hewlett.

Fonte Blog Ecocidades