segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Seriedade na Gestão Ambiental

Foi-se o tempo em que se delegava a totalidade da gestão ambiental a funcionários perecíveis, ou seja, aquelas pessoas sem vinculo com quaisquer instituição, seja ela privada ou pública. Passado determinado período contratual, toda base de trabalho se perde. No caso das instituições privadas alguns empresários se contentavam com a contratação de consultorias para atender uma mera demanda registrada por pesquisas internas e de opinião, sem necessariamente fomentar uma política interna na empresa, com perspectivas de longevidade nas práticas ambientais. Muitos funcionários pouco ou nunca sabiam sobre quem eram os responsáveis na empresa pela aplicação das normas de sustentabilidade. No serviço público, apesar de não ter mudado muito, sempre se atribuiu as atividades de gestão ambiental totalmente a funcionários comissionados, sendo inexistente um quadro permanente de colaboradores. Nesse segundo caso, o concurso público é inevitável, caso o objetivo de qualquer gestor seja a continuidade das políticas públicas. Seja no público ou privado, a gestão ambiental requer pessoas que se dediquem a avaliação interna dessas instituições, bem como trabalhem na manutenção das demandas advindas do público externo. Para a execução de qualquer proposta sustentável, faz-se necessário o consócio de serem humanos dedicados, capacitados e imbuídos na causa ambiental. Precisamos de cérebros compatíveis com os desafios. Muito me preocupa o “Apagão Intelectual”que vivencia o nosso Brasil.

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